domingo, 20 de novembro de 2011

Confira a entrevista de Ivete Sangalo para a Revista Cláudia



Ela é tão autêntica que parece estar se apresentando na sala de casa. Mas o fato é que o último dengo de Ivete Sangalo, 39 anos, extasiou 100 mil pessoas no Rock in Rio, no mês de outubro. Além de sambar nas sandálias altas, na entrada apoteótica, e apresentar seus hits com arranjos de jazz, ela arrematou com o sucesso de Lionel Ritchie, Easy, retomando o repertório de seu show no Madison Square Garden, em Nova York, no ano passado. 

A tribo do rock rendeu-se à musa do axé porque ela tem uma energia avassaladora, que é a marca de sua trajetória – da infância simples no interior da Bahia ao início cantando em barzinhos, o estouro na Banda Eva, com 4 milhões de discos vendidos, a carreira- solo desde 1999. Porém, depois do casamento com o nutricionista Daniel Cady, 27 anos, e do nascimento do filho, Marcelo, em 2009, há algo mais suave nela. 

A maternidade pariu uma Ivete com talento para fazer ninho e obstinada por oferecer conforto e segurança aos seus dois amores, que, com voz derretida, chama de “meus home”. Nesta conversa, a cantora fala de mais essa profunda transformação pessoal e, sem se dar conta de que está chegando aos 40, quer descobrir o que ainda não sabe. 


Faz diferença você cantar em Itaquaquecetuba (SP), no Madison Square Garden ou no Rock in Rio? 

Não. As plateias são distintas, mas todas são sofisticadas, porque me recebem com muita generosidade. Foi assim com o público do rock. 


Você está sempre no meio de muita, muita gente. É mesmo extrovertida? 

Sou. Mesmo. Sempre fui de falar muito, tirar sarro de tudo. Mas, depois que virei mãe, já não faço questão de ser o centro das atenções. O bebê é o centro. Até o hábito da piada, perdi um pouco, porque a gracinha está nele. Fico no meio de muita gente por causa do trabalho, mas tenho uma vida bem quieta. Estou totalmente voltada para minha família.Virou a prioridade. Encontrei o Daniel, uma pessoa maravilhosa, e aí veio nosso filho para coroar tudo. 


Você tinha se proposto a não dormir fora de casa até o Marcelo completar 2 ou 3 anos. Consegue fazer isso com a agenda sempre lotada de shows? 

Depois que ele fez 1 ano e meio, eu comecei a dormir fora de casa um dia ou outro. Por exemplo, viajei ontem no final da tarde para o Rio, gravei, voltei, fui para Itaquaquecetuba, fiz outro show, dormi em São Paulo, estou aqui paras as fotos e a entrevista, tenho show à noite. Aí pego o avião e vou para casa. É o máximo que eu consigo.

Fonte: Cláudia

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