Em tese, a Caco de Telha e a Banda do Bem são empreendimentos autônomos, que prestam serviços entre si. Na prática, no entanto, as duas empresas são gerenciadas por Nunes. Alvo de investigação da Receita Federal desde fevereiro deste ano, a Banda do Bem apresenta em seu registro de sócios apenas um grupo de 13 músicos --todos tocam ou tocavam com Ivete.
A Folha revelou na semana passada que Ivete e a Caco de Telha Produções são alvos de uma investigação trabalhista e fiscal, iniciada com o processo movido pelo músico Antônio da Silva, o Toinho Batera, na Justiça do Trabalho. Batera cobra indenização de R$ 5 milhões e acusa Ivete de usar a Banda do Bem como "fachada" para não pagar encargos trabalhistas dos músicos, que aparecem como sócios da organização.
De acordo com os advogados de Ivete Sangalo, "não é verdade que Ivete e a Caco de Telha determinaram a constituição [...] da Banda do Bem como forma de fraudar as legislações trabalhistas, previdenciária e fiscal".
Sócio de Ivete Sangalo, Luiz Paulo de Souza Nunes, controla empresa sob investigação. Carlos Cecconello/Folhapres |
Fonte: Folha.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário