
Numa viagem, em 2008, durante a gravação do seu primeiro DVD - Uma Geral do Azevedo -, por cidades ribeirinhas do Nordeste, Geraldo Azevedo percebeu que o outrora caudaloso Rio São Francisco estava sendo atravessado a pé em alguns trechos. “Eu fiquei preocupado com o rio, e isso foi antes ainda da transposição”, conta o cantor.
Foi esse sentimento que o motivou a reunir amigos e gravar o álbum e o DVD Salve São Francisco (Biscoito Fino), lançado agora. “Bethânia foi o start do projeto. Quando ela disse ‘eu participo!’, eu tomei coragem de levar à frente”, relembra o compositor.
PARCEIROS
Foi esse sentimento que o motivou a reunir amigos e gravar o álbum e o DVD Salve São Francisco (Biscoito Fino), lançado agora. “Bethânia foi o start do projeto. Quando ela disse ‘eu participo!’, eu tomei coragem de levar à frente”, relembra o compositor.
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A partir daí, uma verdadeira constelação mergulhou na ideia, todos artistas de estados cortados pelo Velho Chico. Tem Dominguinhos e Alceu Valença, também pernambucano; os baianos Ivete Sangalo, Moraes Moreira e Roberto Mendes; Djavan, representando Alagoas; e a amapaense – mas mineira de criação – Fernanda Takai, entre outras participações.
Em cada uma das 12 canções do trabalho, gravado em 2009, em estúdio, Geraldinho canta com um dos convidados, exceto pela última, São Francisco Help, em que quase todos cantam juntos. O querido Rio São Francisco dá unidade temática ao trabalho, unindo os artistas como as margens por onde corre.
Com as imagens dos encontros, as filhas de Geraldo tiveram a ideia de fazer um DVD. Como pano de fundo, imagens do povo e da natureza pelas margens do rio, do artesanato, da culinária, das famosas carrancas. A direção é de Lara Velho, e a produção executiva de todo o projeto é de Gabriela Azevedo, ambas filhas do compositor.
ribeirinho Há mais de 30 anos morando no Rio de Janeiro, o pernambucano Geraldo Azevedo, 66, nunca deixou de ser o menino criado na beira do Rio São Francisco. “Até os 18 anos, não sabia nem o que era um chuveiro. Tudo era na beira do rio, onde eu vivia pescando”, afirma.
Segundo Geraldinho, as pessoas gostaram tanto da iniciativa que existe até a possibilidade de um segundo volume do projeto. Quanto a shows, ele espera que, no segundo semestre, consiga fazê-los em algumas capitais e cidades da região do São Francisco. “É importante as pessoas saberem que tem que cuidar da água, pois ela também acaba”.
Segundo Geraldinho, as pessoas gostaram tanto da iniciativa que existe até a possibilidade de um segundo volume do projeto. Quanto a shows, ele espera que, no segundo semestre, consiga fazê-los em algumas capitais e cidades da região do São Francisco. “É importante as pessoas saberem que tem que cuidar da água, pois ela também acaba”.
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